Descrição
O percurso inicia-se na aldeia do Freixo, por entre velhos muros e um
montado denso, em direcção à ribeira do Freixo, que se espraia pouco
depois deixando passar a vau.
Um montado denso e rico acompanha o percurso da ribeira que, num
barranco mais profundo, nos dificulta a passagem, podendo desfrutar-se
aqui do canto da felosa-poliglota ou da toutinegra-de-cabeça-preta, e
encontrar vestígios do toirão, do texugo e do rato-cego.
Pouco depois de passarmos a ribeira encontramos, à esquerda, a Anta 1 do
Colmeeiro, classificada Monumento Nacional desde 1910, que se encontra,
mais à frente, acompanhada de outras, dando uma espessura milenar à
paisagem.
Seguindo caminho encontramos o Monte do Colmeeiro, com o poço e a sua
pequena horta murada, hoje desactivados, onde podem ser observados
alguns anfíbios, como o sapo parteiro-ibérico e o sapo-de-unha-negra.
Por entre o montado denso entramos, no alto, em terras das Casas Novas,
abrindo-se o vale quase até ao Freixo, deixando-nos ver e cheirar a
esteva, o tojo-molar, o rosmaninho ou o alecrim.
Na baixa, à direita, numa pequena elevação, está a Anta Grande das Casas Novas, uma das maiores do Alentejo.
Regressados ao caminho tomamos a direcção dos Foros da Ribeira, um típico casario alentejano, já nas imediações da aldeia.