PTB PR5 - Trilho do Megalitismo de Britelo walking

Ponte da Barca 6.8 kms 02:30:00

Descrição

O percurso que tem início na povoação de Mosteirô na freguesia de Britelo, desenvolve-se na Serra Amarela tendo por tema o megalitismo e a arte rupestre. Tome a Rua do Portal e através de caminhos vicinais saia da aldeia dirigindo-se aos campos agrícolas do lugar. Progressivamente, a paisagem cultivada dá lugar à floresta e aos planaltos da Amarela. Pouco depois, chegará ao Vale da Coelheira onde poderá observar um conjunto de monumentos megalíticos. Atravesse o vale e siga o caminho carreteiro até à linha de água. Passe a linha de água e suba até à portela em frente; passado estes, estaremos na Chã de Cabanos, um outro núcleo megalítico desta Necrópole de Britelo. Deste conjunto de monumentos destaca-se a Lapa da Moura, uma anta que emerge na paisagem, por ter perdido o tumulus que a rodeava e escondia. Será dos maiores monumentos funerários megalíticos da Serra Amarela. Tomando de novo o caminho alcançará em pouco tempo o desvio de acesso às gravuras da Chã de Cabanos. Aqui, neste afloramento granítico, encontrará um núcleo de gravuras onde prevalecem as fossetes e os motivos cruciformes que revelam uma longa ocupação desde a pré-história às épocas possivelmente medievais. Siga pela estrada florestal até chegar a um bosque, associado a alguns socalcos abandonados e a muros de pedra solta em ruínas, que em tempos foram viveiros florestais. É a altura ideal para uma pausa de descanso e observação. Repare no bosque onde predominam o carvalho alvarinho, o castanheiro, o vidoeiro e o pinheiro bravo. Retome o percurso até à Chã da Escusalha. Aqui encontrará um grupo de antas tendo uma sido reaproveitada como abrigo de pastores. No extremo oposto da chã, tome um caminho de pé posto até à Ribeira da Abelheira. Continue, agora pela margem direita da ribeira, seguindo o trilho de pé posto encontrará exemplares de património da Idade Moderna: ruínas de moinhos, uma silha (construção circular em pedra para protecção das colmeias), os primeiros muros e tanques de água dos campos de cultivo alcançando a Lameirada, e posteriormente a poça de rega de Mosteirô já perto do final deste percurso que terminará no centro do lugar.